Como recomeçar a vida?

Quero compartilhar minha experiência de estar recomeçando aos 30 anos, desafios e incertezas, barreiras e muito mais.

Ps. esse post ficou mais longo do que esperava, pois acabei compartilhando muito da minha vida e trajetória, por isso, caso você queira ir pra tópicos do assunto, basta clicar no tópico abaixo que irá direto para ele.

O que tem nesse post?

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Por que recomeçar aos 30 anos?

Eu me perguntei exatamente isso “como recomeçar a vida aos 30?”

E sendo extremamente transparente com você, eu me imaginava em uma vida muito estável financeiramente aos meus 30 anos. Esse era o meu objetivo. Era o que me mantinha focada nas adversidades. Era o “chegar lá”.

Acredito que cheguei “quase lá” aos 28. Bom emprego, apartamento (alugado) mas meu, minhas finanças em dia, podia sair e fazer o que quisesse.

No entanto, minha saúde mental não estava legal. Meu circulo próximo de pessoas era limitado e eu me via solitária na maior parte do tempo. Não estava feliz.

Eu realmente achei que quando eu tivesse quase lá, seria uma sensação incrível de autosuperação.

Afinal, foi essa visão que me manteve resiliente nos momentos difíceis que encarei quando sai de casa aos 17, quando recebi inúmeros ‘nãos’ das oportunidades que queria e quando ouvia de pessoas próximas que não fazia sentido meu esforço, pois o mercado de trabalho estava horrível.

Todas as expectativas foram água abaixo com a dura realidade. Meu trabalho era remoto, eu recebia em dólar, tinha o “status” de realmente ter conseguido trabalhar na área, tinha como me manter e ajudar pessoas próximas. Mas ainda não tava feliz.

O trabalho da vida real não era o que eu esperava. Aquilo me angustiava todos os dias, mas eu não podia sair, eu precisava me manter e tinha pessoas que dependiam de mim. Eu me forçava a ver diferente, aguentar, fazia terapia 2x na semana.

Até que após um burnout e de fato ser diagnósticada com depressão, ali eu entendi, não dava mais.

E foi horrível perceber isso.

Esforço de quase 10 anos despediçado

A sensação que eu tinha era de impotência total. Impotência em relação à mim mesma. Impotência em relação a realidade. Impotência em relação à minha vida profissional. Não havia mais forças dentro de mim para nada.

Minha mente e corpo me forçaram a parar. Simples assim.

Por mais que eu quisesse continuar falando comigo da mesma forma de quando eu era adolescente com frases de coach: “é apenas uma fase, mantém o foco que você chega no seu objetivo”, “você precisa recalcular a rota e seguir”, “não tem tempo pra desmotivar, bora lá”.

Nada disso funcionou. Na verdade, piorou o meu estado.

O motivo é simples. Essas foram as mesmas frases que usei pra me forçar a continuar em situações dificeis imaginando aquela realidade do futuro. E aquele foi o “futuro” que eu tive. Então não fazia mais sentido usar elas.

Não adiantava forçar continuar me dizendo que fazia sentido estar ali, trabalhar na área, acreditar ingênuamente que eu conseguiria mudar a realidade das pessoas (acho que eu só queria era mudar a realidade em que eu cresci).

E por literalmente não conseguir mais ficar no mesmo modo operandis, eu fui forçada a buscar outra coisa para minha vida… ou eu fazia isso, ou ficaria presa na sensação de fracasso profissional/pessoal que me consumia.

Dificuldades de mudar aos 30 anos

As dificuldades são várias. Mudar em qualquer idade é um desafio. A diferença é que quando você é mais jovem, você possui mais apoio e as pessoas entendem melhor quando você decide mudar sua rota, afinal você tem muito tempo de vida pela frente, certo?

Pensar em recomeçar a vida aos 30 anos vem consigo as responsabilidades (principalmente financeiras) pesam. Você tem contas para pagar, você já saiu da casa dos seus pais (no meu caso, sai aos 17 anos), eu tinha gatos (filhos) pra alimentar e cuidar, e claro, eu tinha meu orgulho.

A reserva financeira que fiz para poder pedir demissão e ter um tempo mental de paz, logo acabou. E tive que recorrer ao meu pai para me manter financeiramente. Essa é a pior parte sem dúvidas, porque é quando (além do seu próprio julgamento) ainda há o julgamento de outra pessoa (e cobranças).

Sim, eu tive sorte de poder contar com a ajuda dele, não nego isso. Sei que em nossa realidade, até mesmo isso, é considerada privilégio dada as condições de desigualdade social da sociedade brasileira.

A sua mente é sua maior inimiga

Nesse processo de transição, eu recebia cobranças do meu pai (e até concordei em estudar para concurso, que foi algo que ele sempre quis que eu fizesse e eu nunca quis), mas o que mais me martirizáva era a minha mente.

Sabe aquela voz na sua cabeça que piora todos os cenários? Que diz como as coisas são difíceis e que te julga por atitudes que você tomou? A mesma que fica dando um ‘replay’ mental com situações de dores e dizendo que você devia ter agido de tal maneira?

Acredito que você já deve ter ouvido essa voz mental.

Bom, com o diagnóstico de depressão (e mesmo medicada), essa voz ainda fica presente. O pior é que ela fica presente e aparece sempre quando você tá disposta a dar um passo à frente.

Por exemplo, decidia fazer algo novo, tipo, estudar/aprender algo. Eu começava a ler/aprender e mais ou menos 1h depois, me deparava com o quanto eu teria que ver sobre aquilo. Na hora essa voz vinha:

“Vale a pena mesmo estudar isso? Pra quê se você sabe que tudo é Q.I.(quem indique)? Você não sabe nem onde vai usar isso… é perda de tempo, você precisa de algo que te gere dinheiro”.

E aí eu parava o que tava fazendo e ia buscar algo pra me “gerar dinheiro”… aplicava pra vagas e recebia negativas. Via formas de empreender, começava e depois caía na mesma do “isso vai levar muito tempo, você precisa pra agora”. Pensei em ir trabalhar local, meu CV era muito qualificado para atividades que o comércio local não precisava e o salário não conseguia nem pagar as despesas direito.

E assim, eu passei vários meses rodando entre um coisa e outra. Via vídeos de pessoas que fizeram isso (deixaram o emprego e começaram de novo) e eles pareciam tão mais resolvidos do que eu. E ai a voz vinha “caramba, só eu to mal assim? só eu não consigo?” “como eu conseguia me manter focada antes?”

Vem a culpa, cobrança interna/pessoal, comparação com os outros, inveja, culpa, vergonha… E você só vai se afundando naquilo.

Busquei ajuda profissional, mas depois tive que cortar, porque não tinha como pagar.

Era eu ou eu (como na maior parte da minha vida).

Então, eu decidi que eu precisava focar em qualquer coisa, mas tinha que ter um foco.

Um novo caminho cheio de incertezas

Lembrei que lá em 2021 eu descobri o mundo do mercado financeiro através dos meu familiares. Na época achei uma loucura ficar olhando gráfico e depender daquilo pra gerar dinheiro. Visualmente parecia fácil, mas eu sabia que aquilo não era tão previsível quanto parecia.

Nisso, um colega meu do meu ex-trabalho, alemão e muito inteligente, tinha me dito que fazia dinheiro com criptomoedas com trades rápidos e que tinha ganhado 5 mil euros naquele dia.

Ele era uma pessoa bem de vida, classe social alta e extremamente bem instruído, falava 9 idiomas e tinha um CV impecável. Bom… se essa pessoa tava em ‘cripto’ que eu achava que era só uma falácia e fazia dinheiro, por que não olhar diferente para isso?

Ele me sugeriu umas moedas, eu comprei, mas não sabia nada a respeito. E sim, as moedas valorizaram e eu não vi (mesmo se tivesse visto não saberia a hora de vender). E elas caíram bem abaixo de onde eu tinha comprado. (Ps. comprei em 2021, mas só fui ver essa conta lá pro meio de 2022).

Vale mencionar que na pandemia eu comprei ações da Azul e Terra Santa abaixo do valor de mercado e após a pandemia (e eu já com dificuldades financeiras), precisei vender elas pra pagar contas. Essas ações valorizaram bastante, não lembro com exatidão a %, mas certamente foi acima de 30%.

Vendo aquilo, pensei: por que não voltar a aprender isso?


Para pular, basta rolar para baixo até a cor verde do título acabar.

Achei um cara na internet, chamado “Vela Trader” e ele era um aluno de economia que largou o curso pra viver de mercado financeiro, depois foi pra cripto e era milionário. Ele explicava com clareza a análise técnica que usava e mostrava operações/resultados.

Ele me passou confiança, fui lá e comprei o curso dele (isso em outubro de 2022 mais ou menos). Na época, estava uns 2 mil reais e eu tinha dinheiro da reserva.

Nessa época, eu estava em situação semelhante à que retratei da mais recente (ciclos repetitivos que chama, né?). Tinha encerrado meu trabalho, vivendo de reserva e pensando em mudar de carreira. Esse curso foi o pontapé. Estudei ele como eu estudava na universidade.

Levei a sério cada lição e sentia que ia ficar boa naquilo rápido, porque sou (ou era) disciplinada mentalmente.

Contudo, nesse meio tempo enquanto estudava, terminei o namoro (pessoa com quem morava) e acabei aceitando uma oferta de trabalho (que não queria realmente) mas precisava me manter.

Nisso, engavetei o curso e a ideia de transição de carreira. Continuei seguindo na área que tinha estudado. No entanto, a frustração que me fez querer sair daquele trabalho, voltou e voltou forte (como descrevi acima).

E eu estava emocional e piscológicamente mais fraca. Não aguentei por muito tempo e 1 ano depois eu sai de “novo” do emprego em 2023.

[na imagem: ninguém disse que era fácil, mas pqp ein meu parceiro]

Com a reserva financeira que fiz, comprei um curso de “como fazer um canal de sucesso no youtube”. Fiz, nos primeiros meses tive bons views, mas por falar de política economia nele, comecei a ter muitos comentários ruins de pessoas da extrema direita.

Além disso, as visualizações dos conteúdos longos cairam 90% sendo canabalizados pelos conteúdos curtos (shorts). Isso me desanimou totalmente. Principalmente porque eu precisava do dinheiro e a monetização parecia cada vez mais distante.

A voz se fez presente: “seu conteúdo não é bom, não é interessante, você faz as coisas de forma chata/séria demais… as pessoas querem consumir conteúdo dinâmico, o seu é ruim, você não sabe editar vídeos… sua voz é ruim”, etc.

E aos poucos eu fui parando. Até que não tinha mais constância de conteúdo e meu público foi sumindo e meu vídeos mal era entregues mais.

Como comentei acima antes desse recorte, eu decidi estudar para concurso como uma “barganha” pela ajuda financeira do meu pai, visto que ele sempre quis que eu estudasse pra concurso.

Eu confesso que eu NUNCA quis fazer concurso público na vida… como nessa época eu estava vivendo de dinheiro emprestado do meu pai (sim, eu ainda preciso devolver) e meio que a “condição” era eu estudar para concurso.

Eu estudei mais de 6 meses pro CNU e claro que não passei. Além de ser o 1º concurso na vida que fazia, sem bagagem nenhuma, eu me forçava a estudar (o que é terrível). Sua mente demora MUITO MAIS para reter conteúdo que você não gostar/vê sentido no que está estudando.

Depois disso, ainda me aventurei com o concurso do Rio Branco (Diplomacia) em setembro do mesmo ano, mas esse aí era apenas por experiência mesmo, sabia que as chances eram quase nulas de passar da 1º fase.

E é aqui que voltamos ao ponto em que eu disse que precisava retomar o foco.


Desafios e dúvidas dos 30

Bom, nesse ponto você já conhece bastante da minha trajetória recente. Em outros posts já mencionei que decidi vir para o Norte do país, morar com meu atual namorado e aprender como recomeçar a vida.

Em 2024 tive a benção de receber terapia TRG e começar uma transformação interna que eu tanto necessitava (e ainda estou nela).

Decidi focar em trabalhar na empresa do meu namorado e deixar ali o meu foco.

Mas algo faltava… eu já tinha cortado os laços financeiros com meu pai, eu estava tendo o apoio do meu namorado atual, tava ajudando a construir a empresa dele com ele, mas… eu não estava 100% em mim.

Não tinha algo meu… eu ficava vendo vagas da área (que mesmo tendo decidido largar, ainda ficava retomando para ela, pois era a área que eu tinha experiência de trabalho e ninguém quer pessoa sem experiência hoje em dia), mas ao mesmo tempo eu não me via trabalhando naquilo de novo.

E aí eu decidi que eu voltaria aos poucos pro mercado de cripto.

Mercado Financeiro, Trade e Criptomoedas

Vale ressaltar que em novembro de 2023, a vontade de voltar à me dedicar ao mundo cripto surgiu de novo e eu comprei uma mentoria. Voltei a operar de nov/23 a fev/24. E eu fiz um lucro relativo (ganhei uns 40% de lucro do valor que investi). Mas parei para estudar para concurso.

Voltei a olhar para os gráficos em jul/24, fiz algumas operações, mas perdi mais do que ganhei (não estava em um bom estado mental e queria dinheiro logo). Parei.

Retornei em set/24, me pressionando para “dar certo ao menos nisso, afinal, era algo que eu gostava”. E claro, sai no 0 a 0.

Bom, no audiobook de “Trading in the Zone” em que ele deixa bem claro que o difícil dos gráficos, não é a volatilidade dele, mas é você manter seu psicológico nas operações. E esse era o ponto, eu queria lucro rápido.

Eu não queria voltar a estudar. Na minha mente, eu já tinha uns 2 anos nisso, já era pra eu ser boa. Eu só precisava ajustar algumas coisinhas e ia encaixar.

Se você leu tudo até aqui, deu pra perceber que não foram 2 anos de estudo. Foram alguns meses, que se eu juntar todos eles vão dar uns 7 meses no máximo.

Todos sabem que ninguém vive de mercado financeiro. E eu ignorava isso, queria o dinheiro. Cada operação era uma tensão, porque eu NÃO PODIA errar. Bom, o fato é que: você vai errar e MUITO nisso.

Eu parei de investir meu tempo em trade. Eu desmotivei (mais uma vez). Algo em mim não queria abrir mão, lá no fundo, mas meu racional silenciou isso.

E quando eu finalmente “desisti”, a vida me trouxe trabalhos freelancers ligados ao mundo cripto (em outro post contarei mais sobre isso). E eu não entendia. Quando eu mais queria, NADA não funcionou, eu só perdi, meu ego só se feriu, a voz piorou na minha mente.

Eu cansei de me sentir impotente em relação ao mercado. E ali estava a vida me trazendo aquilo de outra forma.

E eu lembro que eu perguntei ao Universo (é como me relaciono com Deus) o que eu deveria fazer, se era pra eu realmente desistir ou não, porque eu tava cansada desse vai e vem.

Lembro de alguns segundos depois abrir o pinterest angustiada e a primeira imagem ser a seguinte frase: “Não é hora de desistir, é hora de estudar de verdade”.

E eu chorei nesse momento. Até agora eu me emociono ao lembrar. Não sei o que isso realmente significará no futuro, mas no momento, eu quero acreditar que foi a resposta que eu pedi.

E eu decidi fazer isso. Mas vencer a resistência interna não foi (e ainda não é) fácil.

Resistência interna à mudança

Então, chegamos ao momento atual, fevereiro de 2024 (na verdade estou editando esse post em março). E após vencer a resistência do medo, frustração e insegurança, eu decidi voltar à estudar o mercado.

Não é fácil. Sua mente não vai silenciar e muito menos a voz interna.

E eu decidi criar um novo sistema: o das pequenas vitórias.

É um sistema para driblar a resistência da mudança de recomeçar a vida e hábitos na sua vida que eu mesma desenvolvi com base científica e em minha própria experiência.

Calma, não vou vender curso sobre isso, hahaha. Vou te mostrar como tenho feito e como você pode aplicar na sua vida abaixo.

O método das Pequenas Vitórias


Para trilhar um novo caminho, você precisa sair do caminho anterior. E o caminho anterior foi trilhado com base em pensamentos, ações, sentimentos, perspectivas e AÇÕES. Tudo isso te levou aonde você está hoje.

Então, eu comecei vencendo pequenas resistências. Vou te explicar, sabe quando você tem aquela resistência de arrumar a cama, ou de comer menos algo bem gostoso (porém que te faz mal), ou começar a ler um livro mais denso, ou deixar o exercício físico para depois, etc.?

Isso é a sua mente tentando te poupar energia. Tudo o que não for vital, seu cérebro vai te sabotar, mas não porque ele é ruim, mas porque todo nosso corpo é projeto para poupar energia para sobreviver em caso de ataque de um “urso”.

O que você precisa fazer?

Começar com a mentalidade das pequenas vitórias.

Você não vai acordar amanhã às 5h da manhã, correr 5km, beber 2L de água, ter um dia hiperprodutivo, comer saudável, se divertir e dormir às 21h pontualmente, totalmente do nada. Isso é irreal. Isso não existe.

Não existe mudança sustentável que seja feita de uma hora para outra. O corpo de forma geral não é projetado para mudanças bruscas. Não adianta. Você vai voltar pra o que era antes.

Entendido isso, vamos focar no que dá para fazer, por exemplo: Beber água ao acordar.

Esse é um hábito simples mas poderoso, porque você já vai implementar ele assim que acordar, quando a sua mente ainda está saindo do estado REM.

Se você não tem esse hábito, ele pode até parecer bobo, mas quando chegar no 4º dia (10º, 16º…), sua mente vai te dizer para parar, pois isso não tem sentido. E ai é quando a sua mente te venceu e você voltou ao que era antes.

E isso pode ser qualquer coisa que você não faça, pode ser dobrar o lençol/arrumar a cama ou se alongar ao acordar, ou tomar banho… não importa, mas isso deve ser algo que você não faz hoje, mas a sua “versão melhorada” (a que você quer se tornar) faz, por exemplo.

E a parte mais importante, todo dia que você fizer esse hábito, você vai dizer para você “hoje eu comecei o dia me vencendo”. “Essa foi a minha pequena vitória”.

E a parte mais importante, todo dia que você fizer esse hábito, você vai dizer para você “hoje eu comecei o dia me vencendo”. “Essa foi a minha pequena vitória”.

E a parte mais importante, todo dia que você fizer esse hábito, você vai dizer para você “hoje eu comecei o dia me vencendo”. “Essa foi a minha pequena vitória”.

Isso é MUITO importante. Porque você tá criando um novo padrão mental aos poucos e que com o tempo vai ser o seu novo normal. No entanto, foque no DIA, no MOMENTO e agradeça a você por ter conquistado essa pequena vitória.

Então, eu acordo por volta de 7h, tomo 600ml de água, dobro os lençóis, escolho a aula de yoga e vou fazer. Hoje, faz +- 1 mês que tenho essa rotina matinal. E tem me feito MUITO bem.

Meu próximo passo é criar mais hábitos de tempo de estudo e trabalho no meu dia que sejam sustentáveis com a minha rotina.

Esse é o ponto, não tem fórmula para todos, mas o método SIM é para qualquer pessoa. Se a sua pequena vitória é acordar cedo ou ir dormir cedo, é ai onde o seu foco vai estar.

E isso você vai replicando para o que você quer implementar na sua vida. E NÃO, NÃO é fácil. Todos os dias minha mente me diz para não fazer o yoga, que tudo bem não fazer naquele dia… tudo bem não beber 600ml de água… e todos os dias, minha AÇÃO é: FAZER.

A mente tenta até o último segundo. Não ouça ela. Ignore. Só faça sem pensar. Finja que você está apenas seguindo algo no automático. Garanto que assim que você fizer, você terá a sensação de vitória dentro de você. Nutra essa sensação. Aprecie as suas ações. Fique feliz por cada pequena vitória.

Nossa mente nutre e fica remoendo o que está errado/faltando e nos acostumamos a manter essas sensações muito tempo dentro de nós, mas quando nos sentimos bem, não temos esse costume, percebe isso? Nos sentimos bem e algumas horas depois, voltamos as preocupações.

O método das pequenas vitórias é focar em nutrir boas emoções dentro de si. Nutrir sua confiança. O seu amor próprio. É reprogramar a sua forma de se ver e ver a vida. Isso liberta.

O método das pequenas vitórias é focar em nutrir boas emoções dentro de si. Nutrir sua confiança. O seu amor próprio. É reprogramar a sua forma de se ver e ver a vida. Isso liberta.

O método das pequenas vitórias é focar em nutrir boas emoções dentro de si. Nutrir sua confiança. O seu amor próprio. É reprogramar a sua forma de se ver e ver a vida. Isso liberta.

E é preciso que você esteja presente com você e não abra mão da sua evolução. Vão haver dias ruins, tristes, com raiva, inveja… e está tudo bem, tudo isso faz parte da experiência humana. O foco deve ser em você e em sua evolução. O que essas emoções me ensinam? Por que isso me afetou tanto? De onde vem esse sentimento tão forte em relação a isso?

E é isso o que significa a jornada do autoconhecimento.

E para finalizar, quero te dizer que eu não tenho nada definido na minha vida. Eu ainda estou trilhando esse caminho novo, ainda tenho recaídas, ainda me vejo ruminando coisas vez ou outra, mas estou focando em me autoconhecer e evoluir nesse processo.

Se você está na mesma situação, recomeçando, buscando um equilíbrio de vida emocional e psicológico, te convido a focar nas pequenas vitórias e no aqui, agora. Isso certamente vai te ajudar nesse processo, como vem me ajudando. Estou certa disso.

Permita-se mudar. Permita-se desafiar o seu estado atual. Permita-se viver algo diferente. E, não menos importante, pemita-se falhar e retomar.

Sinta-se livre para compartilhar comigo sua trajetória nos comentários abaixo. Até a próxima.

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Eu sou Andy,

Criei esse blog para compartilhar experiências do meu dia a dia com você. Falo sobre autoconhecimento, qualidade de vida e saúde mental.

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