Expectativas, ansiedade e frustração

Oi! Bom ter você aqui. Nesse post, após pensar muito sobre o que eu gostaria de compartilhar com você, notei que eu poderia apenas falar sobre algo que estou sentindo nesses últimos dias: ansiedade.

Caso a palavra “ansiedade” te traga ansiedade, recomendo não ler esse post, pois vou expor com detalhes a minha. 

Vamos aos tópicos desse post

(se você quiser, basta clicar em um deles que vai direto):


Descobrindo a ansiedade

Por incrível que pareça, eu não conhecia o termo ansiedade até chegar mais ou menos na metade da minha graduação. Louco né?

Por mais que eu não conhecesse, eu sentia. Contudo, eu chamava de ‘preocupação ou estresse’ que hoje já sabemos que são emoções irmãs da ansiedade.

Na minha cabeça, pessoas ansiosas eram aquelas que não conseguiam ficar quietas, estavam sempre mexendo a perna ou em objetos. Sempre inquietas.

E eu sempre fui uma pessoa contida. No sentindo de conter tudo, emoções, ações, falas (pois é… isso me rendeu anos de terapia, haha).

Então, não fazia sentido eu me enquadrar nesse termo de “pessoa ansiosa”. Eu era apenas uma pessoa que focava no que eu acreditava precisar ser feito e não media esforços para que aquilo acontecesse.

E tudo mudou quando eu fui almoçar com umas colegas de sala, em que uma moça que eu considerava ser mais calma do que eu (na verdade, mais contida), e ela disse “nossa, eu sou extremamente ansiosa”. 

Naquele momento, eu parei e parecia que tinha dado um “erro 404, not found” na minha mente. 

E foi a partir de então que fui pesquisar no Google mesmo (na época não tinha nosso amado Chat GPT) e li alguns artigos que falavam sobre ansiedade, sintomas como procrastinação, ruminação, antecipação de situações, etc.

A partir de então eu comecei a observar melhor as minhas emoções e entender que sim, eu também sentia ansiedade… Mas que mal tinha? Todos sentiam e parecia até em certas medidas fazer bem. Até por que eu poderia prever possíveis situações ruins do futuro e me antecipar a elas, não?

Até esse momento da minha vida, a ansiedade não me afetava tão negativamente. No máximo, era nas ligações ou pressões do meu pai, que sempre me tiravam do meu estado normal e me deixavam cegas por emoções de raiva, medo, angústia e desespero.

A parte menos ruim disso é que o contato com ele era pouco, ou seja, eu tinha que lidar com a ansiedade mais grave, apenas algumas vezes por mês. 

Mas conforme o tempo foi passando, ela foi piorando.

Ansiedade no dia a dia

Assim que eu cheguei no último ano da graduação, acumulando tarefas, pressões, expectativas, tudo o que eu contive nos quase 4 anos de curso começaram a borbulhar, como um vulcão em erupção. 

Eu tinha um PIBIC (que é uma pesquisa acadêmica com bolsa) para finalizar e um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para fazer, estudava inglês, participava de uma ONG e estava aplicando para estágios que aceitavam meu curso e para cursos fora do país.

Eu recebi muitos nãos no meu processo de conseguir um estágio. O que cheguei mais próximo foi da AMBEV, passei por 5 fases do processo seletivo e na entrevista, recebi o não. 

Lembro que eu fui a única que não passou que recebeu uma ligação da recrutadora, que me elogiou e disse que gostou muito de mim, mas que só tinham 1 vaga e que iriam dar prioridade para quem já tivesse experiência com trabalho.

Nesse dia, eu lembro que cheguei no meu apartamento (eu morava só), entrei no meu quarto e chorei toda a tarde e noite da sexta-feira. 

A partir dali, eu comecei a me desesperar. A ansiedade se tornou mais palpável do que nunca.

Meus 4 anos de trabalho duro, abdicação de tempo com família, descanso, lazer… tudo em pró da minha educação, melhorar minhas habilidades… ali, tudo ficou em cheque.

Perguntas como “será que tudo foi em vão?” “e agora, o que vou fazer da vida?” “e se eu tiver que voltar para o interior e tudo o que meu pai e conhecidos falaram se tornar verdade?”

Pensamentos que logo se tornaram vilões em minha mente e combustível para o medo. O medo gera a ansiedade.

Medo de ser criticada. Medo de ser rejeitada socialmente. Medo de ser julgada. Medo de se sentir um fracasso. Medo da vida.

Sempre tive medo. É normal, é natural. 

E na graduação eu canalizei ele e tentei converter ele em determinação. Foco. Disciplina.

E isso parece até filosófico, até eu sair do padrão acadêmico: aulas, conteúdo, prova, nova. E entrar de fato na vida em que você precisa se encaixar em mercado de trabalho. 

Eu mantinha tudo para mim. Eu tinha que ser forte. Aquilo era só uma fase, eu dizia para mim mesma.

Até que meus colegas de curso começaram a apresentar os mesmos sintomas que eu e ai foi quando eu percebi que:

Ansiedade o novo normal

Todos estavam ansiosos e estressados. Nessa época, 2016, redes sociais começavam a crescer ainda mais, como Instagram. Comparações eram (e são) sufocantes e você se sentia sempre atrás.

Terminei a graduação e fui dividir apartamento com uma amiga que tinha ansiedade forte. Isso só fez a minha própria piorar. 

Amava a companhia dela e tínhamos muito em comum. Mas a ansiedade só crescia a cada vez que vinha mais expectativas, mais processos seletivos e recebia mais nãos.

A pressão do meu pai. A minha pressão.

Ansiedade se tornou o novo normal.

Comecei a tomar fitoterápicos como “seakalm” de  260mg sempre que sentia esse tremor por dentro de mim. 

Por um tempo serviu. Me ajudava a diminuir essa sensação de sufocamento de dentro para fora. Mas é claro, tudo o que suprimimos dentro de nós, acaba piorando, crescendo e arrumando formas de sair.

Nessa fase da minha vida, eu consegui uma bolsa para estudar uma universidade nas Inglaterra. E finalmente a vida tinha me dado um SIM.

Por alguns dias eu sentia uma alívio após tantas rejeições. No entanto, minha experiência na universidade fora, foi uma catapulta para um mar de ansiedade. Choques culturais, primeira vez fora do país, não entendia certos dialetos, não consegui acompanhar as aulas na primeira semana. Eu tomava fitoterápico todos os dias.

Nas fotos, vídeos… era tudo maravilhoso. Mas eu me sentia angustiada o tempo todo. E próximo de retornar ao Brasil foi apenas quando finalmente senti que estava conseguindo me adaptar a cultura e pessoas.

Depois desse momento traumático, abandonei ideias e objetivos de fazer mestrado fora do país. Eu sentia que não tinha mais condições psicológicas de me colocar em lugares em que exigiam tudo de mim e ao mesmo tempo eu estava: cansada.

A relação da ansiedade com o cansaço

A ansiedade geralmente é uma percursora da depressão e o motivo é simples (e científico). 

A ansiedade te deixa sempre no estado de alerta, de luta ou fuga, então a sua mente está sempre esperando o pior acontecer.

Para ficar mais simples de entender, imagina que você está esperando um urso te atacar e você entra na posição de “combate”, estilo boxe, e se prepara para dar um soco nele quando ele aparecer.

Só que você não sabe por onde, como e nem quando ele vai aparecer. A cada folha de balança, a cada som, o seu corpo tensiona ainda mais, como se fosse um presságio de algo. Você fica nessa posição por minutos, depois horas e chega uma hora que seu corpo cansa e você decide que não aguenta mais ficar nessa posição.

É como se isso acontecesse com nosso cérebro quando estamos ansiosos, estamos nessa posição de combate esperando acontecer várias coisas ruins e a cada micro detalhe do dia a dia (como as folhas que citei acima), te reafirmasse que o perigo pode ser maior.

E chega uma hora que, após meses e até anos baixo tanta ansiedade contínua, o nosso corpo se enche de cortisol (hormônio do estresse) e tem uma hora que o ‘interruptor’ desliga.

Para cada pessoa, esse ‘desligar’ pode ser diferente, pode vir com crises de pânico, crises de ansiedade, depressão, TOC, etc.

Comigo primeiro foi cansaço e desmotivação.

No entanto, continuei me tratando da mesma forma, me empurrando a fazer as coisas, tentar empregos, oportunidades… não me deixando descansar.

E mais ou menos 2 anos depois, tive meu primeiro episódio depressivo.

Após de um ano ver a minha colega de apartamento sendo diagnosticada com depressão (aquela que tinha ansiedade severa).

Ansiedade e depressão

Meu primeiro episódio depressivo foi após sucessivos nãos e em especial de uma oportunidade que na minha cabeça não tinha como eu não ser selecionada. E sim, eu não fui. 

Ah, vale ressaltar que desde os meus 14 anos de idade eu fazia terapia, parei por 2 anos depois de passar na faculdade e depois disso busquei terapia de novo. E sempre que podia, tinha sessões avulsas com a minha antiga terapeuta.

É claro que os traumas também nunca abandonaram meu inconsciente e conforme a vida ia me trazendo mais dificuldades, os traumas, a negatividade e principalmente o cansaço, começaram a tomar conta do meu psicológico.

Nessa época, mais ou menos no meio de 2019, comecei um fitoterápico para depressão, busquei novas formas de ver o mundo, descobri a Kathrin Zenkina e decidi começar a ‘cocriar’ minha realidade.

Então, comecei um novo curso e um tempo depois passei na primeira fase de uma seleção internacional (que eu recebi como um “meio” sim, luz no final do túnel) e meu gato se recuperava bem.

Fiz novas amizades e as coisas pareciam estar finalmente começando a melhorar. Até que a pandemia do COVID aconteceu.

Sequelas da Pandemia

A pandemia mexeu com o psicológico da maior parte dos seres humanos, isso é fato.

Principalmente daqueles que entendiam a gravidade dela para a humanidade e temiam perder familiares próximos pelo vírus.

Contudo, foi nesse período que finalmente consegui meu primeiro trabalho. Ele foi remoto e foi em uma instituição internacional. Nos primeiros 2 anos eu trabalhei muito.

Dei tudo de mim. Eu vivia para trabalhar, afinal, era o que eu queria, certo?

Não o bastante, meus chefes e a dinâmica interna era tóxica

E isso me rendeu: um burnout, sobrepeso (pela primeira vez na minha vida) e a sensação de ficar sem um norte na vida.

Claro, sou grata, pois com esse trabalho eu aprendi várias e coisas e pude ajudar financeiramente minha família durante a pandemia.

Contudo, eu pedi demissão. E fiquei um ano tentando recuperar minha vontade de voltar a trabalhar (ou seja, burnout).

Mas o dinheiro da reserva acabou. E a vida me colocava de frente para a situação mais crua da realidade: é preciso dinheiro para viver em sociedade.

Sinais de Depressão

Eu morava com meu ex-namorado na época e acabou que ele ajudava um pouco mais nas despesas depois que minha reserva financeira diminuiu.

A pandemia já estava chegando ao fim. Eu ainda não me sentia recuperada, mas sabia que precisava agir.

Nesse meio tempo, encontrei criptomoedas e aos poucos fui aprendendo sobre mercado financeiro e análise técnica. Se tornou algo interessante, comprei um curso e comecei a estudar.

Estava buscando novas motivações, algo diferente das que tive nos últimos anos. 

E quando senti que estava voltando ao meu “antigo eu”, focada, empolgada e no caminho de algo que fazia sentido pra mim, eu sofri uma traição pelo meu ex-namorado que estávamos a mais de uma década juntos.

E digamos que essa foi a gota d’água da minha saúde mental.

A partir dai, nos separamos, pedi dinheiro emprestado para manter minhas despesas e comecei loucamente a buscar trabalho.

Até que acabei recebendo uma proposta para retornar ao meu trabalho antigo (sim, aquele tóxico). Mas dessa vez seria diferente, eu iria trabalhar com pessoas diferentes e em um projeto diferente.

Bom, eu não tinha muita saída. Precisava sobreviver. 

Aceitei retornar. 

E depois de ter garantido a minha sobrevivência financeira, meu psicológico desabou de vez e foi quando minha psicóloga me recomendou ir ao psiquiatra. 

E a ansiedade nisso tudo?

Se você leu até aqui, creio que você já deve ter imaginado que a ansiedade era parte do meu cotidiano.

Ela começou a surgir mais forte, querendo ser vista e tratada.

Começou a surgir em reuniões de trabalho, com a minha visão ficando turva do nada, minhas mãos tremendo e eu sentindo tontura (estando sentada de frente para o computador).

E surgia antes de começar o dia. Surgia ao pensar na semana. Surgia ao pensar em interagir com alguém.

A minha mente se tornou o pior lugar em que eu poderia estar. E era lá que eu vivia.

Eu esperava os finais de semanas para poder me isolar e dormir. 

Busquei conhecer novas pessoas online, mas eu não estava bem, estava ferida, magoada e cansada.

Sentido da vida

Em vários momentos da minha vida eu me perguntava: qual o sentido de eu estar aqui? qual o sentido de viver?

E esse foi um deles. Lembro que em apenas 6 meses de retomada ao trabalho eu já estava no meu limite. Eu não aguentava mais. Na verdade, eu acho que desde o burnout, eu deveria ter me dado um descanso mental e emocional real sem me cobrar tanto o tempo todo.

Pedi uma reunião com a minha chefe e abri o jogo, disse que estava com depressão. Ela me acolheu à forma dela e me disse que tudo bem, que eu deveria continuar trabalhando. 

Contudo, foi essa mesma pessoa que fez dos meus últimos 3 meses de trabalho um inferno. E confesso que levei muito tempo depois para liberar todo o rancor que senti por ela. 

E bom, pedi demissão mais uma vez (risos).

Dessa vez, disse para mim mesma: não mais

Mas ai eu me coloquei em um novo e velho loop / situação.

Repetindo padrões na vida

Uma coisa que percebi em minha vida é que repito muitos padrões de pensamentos e  atitudes.

E o mais doido disso tudo é que por mais que eu perceba eles, não consigo quebrá-los. Louco, né?

Já questionei isso bastante em terapia, às vezes até com raiva de mim mesma, mas recebi a resposta que: repetimos até conseguirmos sarar a raiz daquela repetição. E através da consciência de nós mesmos e acolhimento de quem fomos e somos é que conseguimos escrever uma história diferente.

Isso tudo parece lindo e filosófico, mas na prática, é uma XXXXX haha

Mas voltando a história: eu tentei mais uma vez um canal no youtube com um tema diferente e depois retornei ao mercado de criptomoedas. Tentei por uns meses com youtube, obtive relativo sucesso, até os shorts começarem a canibalizar os vídeos longos.

E aí minha desmotivação bateu forte. Sai de todas as redes sociais (o que me ajudou a diminuir os gatilhos) e fiquei apenas com um perfil youtube e parei o canal. E acabei indo focar no mercado financeiro, paguei uma mentoria de um dos gurus conhecidos e no fim, não, não fiquei milionária.

E tcharam: minha reserva financeira acabou de novo. haha (socorro!)

E aí eu me coloquei em uma situação ainda mais sufocante (por que não, não é mesmo?).

Eu pedi dinheiro emprestado ao meu pai e ele me concedeu mediante prestar concurso público, algo que nunca quis ou imaginei para mim na minha vida.

Aceitei. 

Mais uma vez me submetendo a situações que drenavam minha vontade de viver em pró da “sobrevivência” financeira.

Estudei meses, mas não passei. 

Nesses anos, conheci uma pessoa online e acabamos nos encontrando pessoalmente e ela me chamou para ir morar com ela do outro lado do país.

Na hora, o medo bateu forte. Mas, ao mesmo tempo, o que me impedia de viver algo novo e quebrar aquele ciclo de autotortura que eu justificava como sendo a própria vida em si?

Então eu disse que sim, arrumei minhas coisas e me mudei.

Novo local, nova vida, antigo eu

Nesse ano de 2024 eu decidi mudar de local, me permitir arriscar e me aventurar. Mudei de região do país, comecei a morar com meu atual namorado e a tentar modelar minha mente, na verdade, meu eu para uma vida melhor.

No entanto, as coisas na vida não acontecem de um dia para outro ou mês para outro como queremos.

Nessa nova fase, meu eu antigo, ou seja, o meu eu de sempre, continua na mesma programação.

E essa é a parte mais louca e irracional de tudo isso. Porque mudar a nós mesmos é algo que requer MUITA paciência e dedicação.

Eu comecei uma nova terapia (já cansada de não ver “resultado” com outras), a TRG, que lida com reprocessamento de traumas. (Pretendo falar sobre ela com mais detalhes em outro post).

E comecei o yoga e a fazer caminhadas (ainda não regulares)

A convivência foi um desafio nos primeiros meses. Somos 2 pessoas diferentes convivendo no mesmo ambiente, o que é algo que também requer paciência, humildade e dedicação.

E no meio disso tudo, eu estou ainda no caminho para encontrar coisas que já relatei nesse post: motivação, sentido na vida e nova forma de viver.

Parei medicação da depressão

Aqui eu consegui parar a medicação da depressão e para foco que tomava. O remédio para foco era algo que segurava a dopamina por mais tempo no meu cérebro para fazer eu ter energia para estudar. 

O desmame foi difícil, mesmo para mim que tomava uma dosagem pequena. Os pensamentos negativos vieram como uma enxurrada. Como se fosse uma barragem que tinha quebrado.

E mesmo após essa fase acabar e eu já estar bem sem a medicação, tem dias que penso em voltar, não para a controlada, mas para o fitoterápico.

Nesses dias que penso e até chego a tomar avulso um fitoterápico, no fundo, eu sei que sou eu buscando fugir de algum sentimento ou pensamento ruim.

É uma fuga da dor, da angústia que a ansiedade traz.

Ansiedade amiga

Hoje, final de 2024, sinto que mudei várias coisas em mim, mas que ainda há um longo caminho.

Ainda me pego vendo vídeos aleatórios no YouTube para procrastinar e ter dopamina barata.

Ainda tenho ansiedade quando sinto que to repetindo padrões de pensamento ou de atitudes de forma inconsciente.

Ainda tenho ansiedade quando penso “o que estou fazendo da minha vida?” ou quando quero resultados imediatos que algo vai valer a pena ou não.

E não, não tenho um “caminho” definido de como vou seguir a partir de onde estou. Na verdade, eu luto comigo mesma contra essa ideia de ter que definir e controlar tudo, pois sei que isso é parte da ansiedade que me consome por dentro.

Quero me permitir viver o presente. Aproveitar o AGORA. E meu maior adversário são os padrões. As repetições. As ruminações. As crenças. A forma fechada de como a vida tem que ser. O que vale a pena ou não.

E para mudar isso é um baita trabalho interno.

E por isso eu decidi escrever esse post. Para mostrar, antes de nada, para mim mesma, que a ansiedade pode voltar a ser a minha amiga. Aquela que eu me relacionava de maneira saudável e que me protegia na “medida” que eu precisava.

Esse é meu desejo atual. Não brigar comigo mesma contra pensamentos e sentimentos que me torturam. Mas encontrar harmonia e paz em mim.

Sei que ainda tenho muitas memórias para olhar, arrumar e curar em mim mesma. E talvez esse seja o meu caminho. O caminho da vida e não de coisas ou carreiras.

Não sei. Sou apenas um ser humano como você buscando me entender, me aceitar e viver na melhor versão que eu conseguir.

Esse post é um relato da minha jornada. Um relato da minha experiência com a ansiedade, expectativas, frustrações, depressão e recomeço.

Não tem história do herói (ainda haha), mas espero que com o meu relato você possa sentir que não está só com o que está sentindo ou passando. Saiba que somos apenas humanos e que tudo isso de alguma forma faz parte do nosso caminho.

Dicas para aliviar ansiedade

Chás: chá branco (tocmo do Natural Tea, acho uma delícia) com limão e camomila (também pode adicionar limão).

Atividades: Caminhada, Yoga, Respiração Consciente e Journaling (escrever o que está sentindo em um papel sem pensar em estrutura, gramática, certo e errado, apenas “cuspir” tudo no papel e depois de uns dias queimar).


Sinta-se livre para compartilhar comigo o que você sente ou algum relato da sua vida nos comentários.

Um abraço ❤️

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Eu sou Andy,

Criei esse blog para compartilhar experiências do meu dia a dia com você. Falo sobre autoconhecimento, qualidade de vida e saúde mental.

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